Sejam todos bem-vindos !

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IASD Bairro Camaquã -Porto Alegre

sábado, 31 de julho de 2021

Maternidade terceirizada

 Virou moda! Agora ser mãe é obsoleto. É coisa pra pobre! Mulheres bem resolvidas e financeiramente prósperas, servem apenas para partir. A partir dali, entra a babá... uma ou duas, dependendo do quanto se tem a pagar!preocupações com mamadeiras e fraldas é coisa do passado! Roupinhas pra lavar, nem pensar! Afinal com unhas de metro sobre os dedos, fica ate complicado trocar uma fralda!

A verdade é: gerar filhos é apenas mais um certificado de competência do que o desejo de transformar um casamento em um lar! 

E hajam babás pra atender essa demanda! As que não tem possibilidade, entregam para os avós ou colocam em escolinhas de turno integral, porque trancar a carreira é fora de cogitação!

Isso não é maternidade assumida. Mãe é quem cuida 24 horas por dia o seu pimpolho... que conhece seu cheirinho, seu olhar, seu chorinho... E só se consegue isso, convivendo com as necessidades mais básicas desse preciosissimo ser!

Que a mulher que quer ser  mãe, assuma as responsabilidades deste cargo que quer encarar, de forma responsável e não busque terceirizar o que de mais lindo Deus concedeu a ela : o dom de gerar vida !

De volta pra casa!!!

Puxa...tanto tempo longe daqui...agora voltando a reativar esse blogger que tinha dado como perdido... Sumiram fotos... Mudaram muitos esquemas...vou ter que aprender tudo de novo... Mas basta estar vivo que a gente tem coisas a aprender...
Está tudo tão estranho...mas já fazem muitos anos que o criei....mas vamos 
RECOMEÇAR!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Vislumbres do nosso Deus

Verso: Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” (Jr 31:3, RC).

Pensamento principal: “A suspeita subtrai, a fé adiciona, mas o amor multiplica. Ele abençoa duplamente: aquele que o dá e aquele que o recebe” (C.T. Studd). Como devemos entender o lado amoroso de Deus?

Sábado (17/março/2011)

Introdução: A natureza romântica de Deus

Olhando o cenário bíblico e mesmo nossa vida e os testemunhos na igreja somos levados a ver que o amor de Deus é a parte que nós lembramos com maior facilidade quando se trata da pessoa de Deus. Leia essa ilustração e medite nesta verdade.

ILUSTRAÇÃO: Um estudioso, que pensava consistir o cristianismo somente em problemas misteriosos, disse a um velho ministro: “Parece-me muito estranha a seguinte declaração: ‘A Jacó amei, mas aborreci a Esaú’.” O ministro disse: “Sim, é muito estranha, porém, qual é a parte que lhe parece mais estranha?” O cavalheiro respondeu: “Oh! O que concerne ao aborrecimento de Esaú, quando Jacó é que era o pior.” Replicou-lhe o ministro: “Bem, senhor, quão maravilhosamente somos feitos e quanta diferença há entre um e outro”! A parte mais inconcebível desta história é como Deus pôde amar a Jacó com tanta coisa errada que ele fez. Não há mistério tão profundo como o do amor de Deus.

O outro aspecto da natureza divina que nós pouco conhecemos é o Seu lado romântico e isto está evidenciado em todos os detalhes e histórias de amor que a Bíblia nos apresenta, tendo a presença de Deus como pano de fundo. Tome, por exemplo, o caso de Isaque e Rebeca e veja como os dois se conheceram. Tudo foi providenciado por Deus levando o servo de Abraão Eliézer até o encontro dela junto a uma fonte e sendo atendido da forma como ele pedira a Deus para ser. Com este sinal ele identificou a moça que seria a esposa do filho do patrão. O mais bonito é que Rebeca acompanhou Eliézer e quando ela viu Isaque, se apaixonou logo por ele e os dois viveram felizes sob a bênção de Deus (história relatada em Gên. 24).

“O amor é a grande força dominante. Quando o amor dirige nossos sentimentos, todas as faculdades da mente e do espírito se conjugam” (Meditações Matinais, 1962, pág. 71).

“A diferença entre paixão e amor é que o amor é fixo, e a paixão, volúvel. O amor cresce ao ser desfrutado; a paixão se desgasta; e a razão disso é que o primeiro nasce da união de almas; o outro, da união dos corpos” (William Penn).

Estudemos esta semana sobre o amor romântico na Bíblia e suas histórias que podem nos ensinar preciosas lições. Rogamos a Deus uma bênção sobre cada coração.

Domingo (18/março/2012)

O primeiro romance

“Disse então o homem: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada” (Gn 2:23, NVI).

Se vamos estudar sobre o amor vamos olhar para o primeiro casal para termos ideia como Deus promoveu esse sentimento no coração humano da maneira mais perfeita possível.

ILUSTRAÇÃO: Nos escritos judaicos há uma história que foi contada inicialmente pelo rabi Isaac Lip aos seus discípulos e ele fez questão de enfatizar o amor que Eva tinha por Adão, pois uma tarde ele demorou em voltar do trabalho e chegou muito cansado. Sem falar muito, ele se deitou na relva e adormeceu com a cabeça no colo de Eva. Ela ficou ali olhando o esposo e o admirando, até que de súbito teve um pensamento que a deixou visivelmente nervosa ao pensar na demora de Adão em retornar à casa naquela tarde. Com a inquietação de esposa que defende seus sentimentos e querendo se certificar de que era a única no coração do esposo, pôs-se a contar em voz alta: um, dois, três, quatro e assim por diante. O rabi que contava a história parou e perguntou aos discípulos: O que acham que Eva estava contando? Como ninguém soube dar a resposta, o rabi disse a todos: Eva contava as costelas de Adão para ver se não faltava mais nenhuma, pois isso indicaria a presença de outra mulher no mundo. Mas, concluiu o rabi: O amor entre os dois foi o sentimento mais perfeito porque veio direto de Deus.

1. Como a Bíblia descreve a intimidade e o relacionamento entre Adão e Eva? Gn 2:21-25

RESPOSTA: O relato é poético ao dizer que de uma parte simples de Adão, Deus lhe trouxe um presente maravilhoso: Eva sua companheira; os dois eram uma só carne no sentimento e no relacionamento. Eles viviam em uma intimidade de amorosa inocência sem se envergonharem.

A expressão de Adão ao ver Eva foi de êxtase pelas palavras que emitiu, concluindo sua origem (essa é ossos dos meus ossos), dando nome (chamar-se-á mulher) e mostrando seu amor e cuidado protetor (porquanto do varão foi formada). Adão passou a amar Eva como amava a si mesmo. Sua encantadora beleza e perfeição a diferenciava de todas as outras criaturas feitas por Deus. Ela era um ser igual a Adão e seus olhos não conseguiam ver outra coisa a não ser Eva e ela a Ele. Foi um encanto maravilhoso o namoro dos dois. De forma popular se diz hoje que o homem foi o rascunho e a mulher foi a obra prima da criação.

“Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele” (Carta a jovens Namorados, 11).

ILUSTRAÇÃO: Quando penso no que Adão e Eva faziam o dia todo naquele paraíso, sem os problemas que temos hoje... Confesso que são muitos os pensamentos que me passam pela cabeça. Mas a verdade é que aquele casal passava o dia todo se amando e se curtindo! Suas atividades eram como uma desculpa para estarem juntos. É possível que Adão tenha dito: “O que faremos hoje minha amada Eva? E ela dizia: “Que tal irmos dar bananas aos macacos?” E ele respondia: “É isso, vamos dar bananas aos macacos!” E passavam o dia juntos dando bananas aos macacos!! Pois o que importava não era o que faziam, mas sim que estavam juntos, pois se amavam demais! Se eles vivessem em nosso tempo, logo eles deixariam de sentir este prazer, deixariam de partilhar seus desejos e necessidades um com o outro, como muitos casais fazem. Começariam a achar que dar bananas aos macacos era bobagem, era supérfluo. Imagine que Eva diria para seu esposo: “Amor, vamos dar bananas aos macacos?”, Adão diria estressado: “Larga de ser boba, mulher. Não vê que eles sabem pegar bananas sozinhos?” Isto é sério. Quando passamos a achar desinteressante o que podemos fazer para estarmos juntos como um casal, é um sinal de que as coisas não estão indo tão bem. É preciso rever os sentimentos e se apaixonar de novo pela mesma pessoa para que o amor não se esfrie.

Segunda (19/março/2012)

Romances bíblicos

ILUSTRAÇÃO: Há um belo incidente relatado na vida da senhora Schumann, perita musicista e devota amante da nobre arte de seu esposo que era um excelente músico, reconhecido em todo o mundo. Ela fazia, freqüentemente, programas e apresentações musicais depois da morte de seu marido; mas, antes de fazê-lo, lia algumas cartas de amor que recebera durante os dias de noivado. A razão para tal, dizia ela, era que logo após refrescar o coração com o sentimento de amor que ele tinha tido para com ela, sentia-se melhor preparada para interpretar sua música. O amor é o melhor de todos os intérpretes; é ele que nos ajuda a compreender as verdades da Bíblia, esse Livro que se encontra repleto do amor proveniente do próprio coração de Deus.

A Bíblia é um compêndio, uma enciclopédia de assuntos variados, mas unidos por uma linha de pensamento do seu autor principal, o próprio Deus. No meio de todos os detalhes particulares, históricos, profecias, cânticos, e relatos da vida religiosa e política do povo de Deus, podemos observar a inclusão de histórias de amor entre casais bíblicos nos dando algumas lições de relacionamento e vida amorosa saudável mesmo com erros cometidos. Veja esses casais:

Abraão e Sara: Viveram um amor forte e carinhoso, com uma cumplicidade impressionante. Abraão respeitou o fato de Sara não ter tido filhos (na época, um motivo para abandono). Ela soube aceitar a vontade divina quando Abraão disse que iam ser peregrinos.

Isague e Rebeca: Amor maravilhoso, providenciado por Deus, romântico, amor marcado pela obediência a Deus. Isaque e Rebeca se viam como prometidos por Deus um para o outro.

Jacó e Raquel: Amor Impulsivo, amor rebelde, amor à primeira vista, pois quando Jacó viu Raquel, levantou uma tampa de poço sozinho só para dar água para suas ovelhas. Foi o casal que inaugurou o beijo antes do casamento. Gen. 29:11 diz assim: “Então Jacó beijou a Raquel e, levantando a voz, chorou”. Chorou não de arrependimento, mas de alegria, de emoção.

2. Quais foram alguns dos erros que trouxeram tanta dor e sofrimento a esses relacionamentos? Mais importante ainda, o que podemos aprender com seus erros? Gn 16; 25; 28; 29 (leitura dinâmica)

RESPOSTA: Não esperaram o cumprimento da promessa de Deus. Abraão e Sara: cometeram poligamia e tiveram desavença no lar. Isaque e Rebeca: cada um preferiu um filho e houve brigas entre eles, afrontas para o pai e fuga de Jacó. Jacó e Raquel: sofreram com o engano, ciúmes e brigas entre as mulheres por causa de preferências. Enfim muito sofrimento e dor.

Deus deseja nos ensinar uma lição com esses casais. Eles erraram porque tomaram atitudes pessoais sem consultar ao Senhor. Hoje seria muito proveitoso que fizéssemos as coisas com a aprovação de Deus para não errarmos e não sofrermos depois.

Terça (20/março/2012)

O amor de Deus

O ideal de Deus é que o amor possa completar sempre os corações que se unem e Ele mostrou isto pelos romances, pelas histórias de amor que inspirou e revelou em Sua Palavra.

ILUSTRAÇÃO: Um pastor estava contando que oficiou uma belíssima celebração de um casamento ao ar livre, sobre um imenso gramado que se estendia até onde a vista não alcançava, no interior de uma pequena capela ornamentada pela simplicidade em parceria com um refinado bom gosto. Quando a noiva chegou, trazida por um daqueles requintados e antigos automóveis, ele ficou observando a reação da noiva. Tudo parecia um conto de fadas, mas quando a noiva saiu de dentro daquela limusine, não foi o chofer abrindo-lhe a porta para descer que chamou sua atenção, nem o tapete vermelho que a conduziria até o altar, ou sequer os convidados que estavam em pé para recebê-la, e também não foi a marcha nupcial tocada pela orquestra ou as coloridas flores que embelezavam todo o ambiente. Seus olhos logo buscaram o amado e quando o encontrou seu sorriso abriu-se iluminado. Ele era tudo que ela queria ver naquele ambiente, todo o resto, era só acessório em volta desta figura que lhe despertava todos os sonhos e fantasias que só o amor pode produzir.

O amor entre duas pessoas que se amam é um reflexo do amor que Deus deseja que Seus filhos tenham em relação a Ele, porque Ele nos ama de forma muito mais profunda.

3. Que palavra revela o sentimento de Deus para com Seu povo? O que significa essa palavra para Deus? Que problema evitamos quando refletimos nessa atitude divina? Êx 20:5

RESPOSTA: A palavra é “zelo”, pois Deus é zeloso e Se preocupa que Seus filhos sejam fiéis a Ele na adoração; espera adoração exclusiva. Deus tem ciúmes de Seu povo; Ele nos ama muito e sofre quando somos infiéis.

Toda a devoção e dedicação de uma pessoa que ama precisa ter o retorno emocional e sentimental na mesma proporção para mostrar que o amor é verdadeiro. É isso que Deus espera daqueles que Ele ama, protege, abençoa, direciona, exalta e faz prosperar. Quando não devotamos a Deus perfeita fidelidade, Ele tem ciúmes (zelo) por nossa causa.

4. Quais são os sentimentos de Deus para conosco? Como Ele quer Se relacionar com Seu povo? Is 43:4; 62:5; Ez 16:1-15; Jr 31:3; Ap 21:9

RESPOSTA: Deus quer ter amor, satisfação, cuidado, interesse por nós; quer ter alegria, quer nos cobrir de honra e glória, quer ser bondoso e o esposo da Sua igreja.

Às vezes é difícil entender Deus e Seus sentimentos. Pela ótica humana nós não merecemos nada, mas pela ótica divina Ele ama profundamente os seres humanos. Você consegue entender isto? É muito difícil entender, mas é fácil de aceitar.

ILUSTRAÇÃO: Alguém disse de um modo muito interessante e gracioso: “Quem está apaixonado nem celulite vê”. Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o amor releva tudo.

Quarta (21/março/2012)

Um livro de romance

O amor mostrado na Bíblia tem sido mal interpretado por muitas pessoas que não entendem como e por que Deus permitiu certos relatos dentro da Bíblia. Como por exemplo, a questão de Abraão ter relação com sua empregada Hagar para ter um filho porque sua esposa permitiu. Ou ainda a idéia de poligamia vivida por Jacó, se casando com duas mulheres. Quando chegamos ao rei Salomão a coisa piora porque ele teve 700 esposas e 300 concubinas, sendo um rei de Israel. Deus, porém, nunca aprovou a poligamia e mostrou que todos os polígamos tiveram sérios problemas de relacionamento, conjugais e familiares. A pergunta é: As pessoas eram polígamas porque queriam ter prazer sexual em excesso? Se esse era o motivo, estavam pecando por licenciosa de que é a sexualidade distorcida e feita em excesso.

Deus nos ofereceu através do casamento monogâmico o desfrute da sexualidade plena e original dentro da relação matrimonial. A procriação sugerida por Deus no início do mundo para Adão e Eva seria acompanhada de intenso prazer produzido por terminações nervosas criadas por Deus no corpo dos seres humanos com a finalidade de produzir sensações e satisfação.

A Bíblia tem um livro que romanceia o encontro íntimo de um homem e sua esposa e a satisfação oferecida no plano físico pelo contato. O livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos é uma forma romanceada que os estudiosos admitem ter sido escrito por Salomão cortejando a Sulamita a quem ele amava de verdade e falando do prazer que sentia ao estar com ela.

5. Como Deus olha para os prazeres da carne no contexto correto? (Folhear os capítulos do livro Cântico dos Cânticos)

Olhando o livro de Cântico dos Cânticos como avaliamos a forma como Deus olha para o prazer carnal abençoado? Avaliemos capítulo por capítulo...

Cantares 1 e 2 = Mostra uma troca de palavras lindas entre um homem e sua esposa elogiando cada um as virtudes físicas um do outro. Carícias são trocadas nesses capítulos.

Cantares 3 =.A mulher fala da ausência do esposo e sai a procurá-lo ficando feliz ao encontrá-lo e desfrutar de sua presença e seus carinhos.

Cantares 4 = Aqui o esposo detalha o corpo da esposa, elogiando cada parte e comparando com coisas belas da natureza. Chega a ser íntimo em seus detalhes.

Cantares 5 = Nesse capítulo, a esposa fala do esposo mostrando como seu corpo tem ansiedade pelo corpo dele. Compara seu corpo a objetos preciosos como os braços como cilindros de ouro, pernas como colunas de mármore, olhos como pombas e voz como música.

Cantares 6 = É um diálogo entre o esposo que foi trabalhar e volta procurando a esposa. Os dois se elogiam e se prometem em amor e fidelidade; é um diálogo apaixonante.

Cantares 7 = Nesse capítulo o esposo elogia e deseja o corpo da esposa dando a certas partes do corpo uma comparação sensual. A esposa mostra seu desejo de ser amada.

Cantares 8 = É o final do encontro conjugal e nesse capítulo eles repetem suas juras de amor e se comprometem amorosamente a estarem juntos. Dedicam tempo ao diálogo e prometem que o amor deles nunca será apagado. É uma cumplicidade do prazer dos dois.

RESPOSTA: Deus tem alegria ao ver o amor de um casal e quer que esse amor simbolize o amor entre Ele e Seu povo. O amor descrito no livro de Cânticos traz alegria, motivação, prazer e realização pessoal para duas pessoas que se amam.

ILUSTRAÇÃO: Um homem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava mais a sua mulher e que pensava em separação. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse apenas uma palavra: “Ame-a”. E logo se calou. O homem disse: “Mas, já não sinto nada por ela”. Novamente o sábio disse: “Ame-a”. E diante do desconcerto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio lhe disse: “Amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O Amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuva, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o. Dê-lhe afeto e ternura. Admire-a e compreenda-a. Isso é tudo. Ame, simplesmente ame!”.

Quinta (22/março/2012)

Jesus e o romance

Na questão do amor, Jesus não mede esforços para resolver qualquer dificuldade que haja nesta área. Por Sua natureza dedicada e profundo conhecedor dos sentimentos humanos Ele sabe quando deve interferir e dar a bênção certa àqueles que se amam, mas que podem ter conflitos.

ILUSTRAÇÃO: Narra J.R. Miller a história de um casal que, logo nos primeiros dias, começou a viver em atritos contínuos, de maneira que bem cedo a jovem senhora se sentiu desanimada, concluindo ter sido um erro o seu casamento. Um dia, à mesa do almoço, de novo começaram a discutir, e por tal modo que o marido, erguendo-se irritado e batendo a porta violentamente, voltou ao trabalho sem mesmo se despedir da esposa. Esta, aos prantos e em inconsoláveis soluços, subiu ao quarto para chorar de tristeza. Ao entrar, deu com os olhos num bonito quadro que estava na parede. Embora já muitas vezes tivesse olhado para o quadro, nunca as palavras nele escritas lhe penetraram tão vivamente na alma como agora, pois diziam: “Que faria Jesus no meu lugar?” Então, meditativa e ainda chorando, procurou responder à sugestiva pergunta, concluindo assim a jovem esposa: “Jesus, sem dúvida, não procederia dessa maneira. Seria bondoso, paciente, e não se irritaria com tanta facilidade”. A atitude da esposa para com o marido mudou completamente, daí por diante. Ao voltar este para casa, no fim do dia, ela o aguardava bem disposta e gentil. O amor egoísta cedera lugar a um amor abnegado, pronto para servir. Havia feito a melhor janta e contou ao esposo o ocorrido, e ele também sentiu o benfazejo influxo da pergunta: “Que faria Jesus no meu lugar?” Ajoelharam-se ambos, em fervorosa prece a Jesus, que ouviu, como sempre ouve os sinceros e suplicantes. Ambos os corações se fundiram ao calor de um amor verdadeiro, que encontrou sua finalidade em servir, em vez de ser servido. O singelo quadro, com sua incisiva pergunta, salvara o lar em perigo. Não valeria a pena todos os casais terem em seu lar um quadro com essas palavras?

6. Qual foi a atitude de Jesus para com o casamento e o amor romântico? O que significa o fato de que Ele abençoou aquela cerimônia de casamento judaico, tão agitado e prolongado naquela época? Jo 2:1-11

RESPOSTA: Jesus aprovou aquela união romântica prestigiando-a com Sua presença e resolvendo o problema da falta de vinho que surgiu na ocasião. Ele está sempre pronto a solucionar os problemas mais profundos de um relacionamento.

Quando existe um problema dentro do casamento, as pessoas se fecham e se tornam rabugentas reclamando uma com a outra e perdendo o único meio de solução humana que é o diálogo. O prejuízo tem sido muito grande com separações e divórcios e enormes cicatrizes emocionais nos adultos envolvidos, nas crianças, quando há filhos, e nos familiares.

ILUSTRAÇÃO: Durante os festejos do casamento realizado em Caná da Galiléia, Maria, sabedora do constrangimento pelo qual estava passando a família do noivo, se aproximou do Senhor e lhe disse: “O vinho acabou”. Aqui está um precioso modelo de oração. Em algumas situações podemos procurar o Senhor e segredar-lhe humildemente: “Acabou o ânimo”. “Acabou o pão”, “Acabou a alegria”, “Acabou a paciência”, “Acabou a esperança”, “Acabaram os recursos”, “Acabou o amor” e assim por diante. São orações sem rodeio. É uma exposição da alma. É uma confissão: “Acabou o vinho”. E se Jesus solucionou um problema de etiqueta social, não resolverá Ele problemas mais sérios, envolvendo as necessidades físicas, as necessidades emocionais e as necessidades morais? Tenha a ousadia para confessar: “Acabou o vinho” e aguarde o milagre que virá, um bom milagre para agradecer e louvar a Deus!”

Sexta (23/março/2011)

Conclusão

Ao encerrarmos o estudo dessa semana devemos agradecer a Deus por que nos ajudou a ampliar nossa visão a respeito do amor e principalmente a respeito dEle como o criador e inspirador do amor nos corações, colocando relatos tão belíssimos de pessoas que tiveram e viveram grandiosas histórias de amor. Como vimos, o amor é ação e disposição.

ILUSTRAÇÃO: Um rei submeteu sua corte à uma prova para preencher um cargo importante no seu governo. Um grande número de homens poderosos e sábios reuniu-se ao redor do monarca. “Ó vós, sábios”, disse o rei, “eu tenho um problema e quero ver qual de vós tem condições de resolvê-lo.” Ele conduziu os homens a sala com uma porta enorme, maior do que qualquer outra por eles já vista. O rei esclareceu: “Aqui vedes a maior e mais pesada porta de meu reino. Quem dentre vós pode abri-la? “Alguns dos cortesãos simplesmente balançaram a cabeça. Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram não ter capacidade de fazê-lo. Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido. Somente um único homem aproximou-se da porta. Ele examinou-a com os olhos e os dedos e tentou movê-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força. E a porta abriu-se. Ela tinha estado apenas encostada, não completamente fechada, e as únicas coisas necessárias para abri-la eram a disposição de reconhecer tal fato e a coragem de agir com audácia. O rei disse: “Tu receberás a posição na corte, pois não confias apenas naquilo que vês ou ouves; tu colocas em ação tuas próprias faculdades e arriscas experimentar.”

Para vivermos uma grande história de amor precisamos saber que ela será semelhante a uma grande porta a ser aberta que nos conduzirá a uma experiência sem igual na vida. Deus espera de nós coragem, ação e uma dose de risco, existente em qualquer história de amor.

Uma coisa, porém tem que ficar evidente na lição desta semana: Deus sempre quis nos mostrar o Seu amor refletido nas histórias que deixou registradas em sua Palavra. Através da figura do casamento, Ele quer que saibamos que continua sendo fiel nos abençoando e deseja de nós a fidelidade em amá-Lo e servi-Lo, como dois cônjuges devem ser fiéis um ao outro no matrimônio até a morte se for preciso.

ILUSTRAÇÃO: Por ocasião do naufrágio do Titanic, no norte do Oceano Atlântico, foi feito supremo esforço para recolher as mulheres e as crianças nos botes salva-vidas, pois o navio estava indo a pique. Mas a Sra. Isadora Straus recusou-se a entrar no salva-vidas, e voltando-se para seu dedicado marido, disse: “Aonde fores, irei eu”, e afundou com o navio, agarrada ao esposo.

Oremos e agradeçamos a Deus pelo dom do amor e pela oportunidade de termos alguém para amarmos, quer esteja ao nosso lado ou em algum lugar. Façamos uma auto-análise e avaliemos se estamos sendo fiéis ao nosso Deus como seríamos a alguém que amamos profundamente.

Resumo da Lição: Para muitas pessoas modernas, Deus foi reduzido a apenas um nobre exemplo. Ou Ele foi diluído a um conceito útil para organizar a paz mundial. No entanto, Ele não é visto como uma personalidade por quem podemos sentir amor. Mas a Bíblia insiste em afirmar que Deus ama de modo ardente...

“Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; Ele será nosso guia até a morte”

(Salmos 48:14).