Sejam todos bem-vindos !

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IASD Bairro Camaquã -Porto Alegre

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Como confiar naquilo que não se vê?

IGÊ
Publicação de Outubro/2007 do Jornal Conquista


Recentemente fui inquirida em como podemos confiar numa coisa que não vemos nem tocamos.

Se eu usásse a palavra fé, poderia confundir a cabeça da pessoa.

Hoje utilizamos um tanto mal as palavras. As usamos como formas superlativas quando o sujeito ou o objeto jamais seriam merecedores de tais adjetivos!

Sabem porque não respondi com a palavra “fé”? Porque a fé pode te enganar! Mais precisamente me referindo ao mundo em que vivemos. E sabem porquê? Porque hoje em dia temos fé em tudo o que nos interessa ou que passa de amiga para amiga ou de mãe para filhos... Como? Vejamos:

Quem já não teve uma patinha de coelho no chaveiro? Quanto tempo esta fé durou pendurada junto com as chaves? Quem não teve um anel da “sorte” que apertava contra o peito sempre que sentia-se desamparada e imediatamente a segurança voltava? E assim por diante...

Através de objetos desenvolvemos uma capacidade enorme de projetar nossos medos sobre eles. Incrível que na antiguidade já se fazia isso. Mas com outros nomes e intenções. Naquela época, o povo cristão aceitava sua condição de pecador e trazia à tenda do Senhor desde pombinhas ou ovelhas para que com a imposição das mãos sobre a cabeça do animal, ele assumisse todos os pecados de quem o entregava. Após isso, o animal era morto, afinal de contas o preço do pecado é morte. Assim, a pessoa tornava para sua vida mais aliviada.

Séculos mais tarde, Jesus Cristo veio a este mundo para substituir os cordeirinhos e qualquer tipo de animal oferecido em holocausto. Assim, ele também pagou o preço do pecado, ou seja, morreu levanto consigo os pecados de toda uma humanidade!

E você já parou para pensar que peso levou Jesus para a Cruz do Calvário?

Quando cometemos um ato errônio não ficamos com um peso na consciência? Algo que nos atormenta? Não foi a toa o stress de Jesus no Monte das Oliveiras, onde Ele tranpirou suor com sangue! Hoje os nossos médicos dizem que isso é possível num estado incrível de stress!

E aí eu volto a questão do que me foi indagado. Sabendo de tudo isso, e conhecendo o mau uso das nossas palavras, poderia eu responder-lhe “fé”? Não, não poderia. Pessoas que “adoram” carros, que “adoram” fazer compras no shopping, que “adoram” chocolate.... também “adoram” à Deus??? Se tenho “fé” numa medalinha, ou num pé de coelho, ou numa pedrinha que trago comigo dentro do bolso, pergunto: que tipo de fé tenho em Jesus Cristo?

Será que não deveríamos cuidar mais com nossas palavras? Comparar Jesus à um pé de coelho?”Adorar” a Jesus e “adorar” chocolate?

Então preferi responder a pergunta dessa forma:

É um ciclo que tem que começar pelo conhecimento. Depois tem que passar pela prática, ou seja, quando conheço adquiro novos valores e novos hábitos. A observância do que se aprende e a prática constante, vão lentamente nos abrindo nossas capacidades de perdão, paciência, humildade e amor. E quando você menos espera, você começa a aprender a amar Jesus. Mesmo sem ver, você começa sentir a Sua presença em sua vida. Começa a entender o Seu meio de comunicar-se conosco. Porque Ele ainda fala conosco; nós é que não nos encontramos na maioria das vezes aptos a compreendê-Lo. E é desse amor que vem a confiança.

Não é um caminho muito fácil. Mas certamente compensador. Mas Cristo nunca disse na Bíblia que ser cristão de verdade era fácil, mas nos prometeu que aos que perseverarem, terão vida eterna.

Vida eterna... O que será isso? Será que seremos fantasminhas por toda a eternidade? Você terá uma surpresa! Aguarde até nosso próximo encontro!

Que Deus fique com todos, ajudando-os sempre em suas necessidade é o que peço em nome de Jesus Cristo! E que assim seja!


Segura na mão de Deus

IGÊ

Publicado no Jornal Conquista do mes de Setembro/2007


Quando começamos a compreender determinadas coisas, é inevitável que nosso comportamento frente às demais situações, se altere.

Assim é, que se você nunca falou francês e viajar para França, certamente você ficará um tanto inseguro. Mas se o quadro mudar, e você agora falar fluentemente o idioma, a sua insegurança some, não é assim? Todo aprendizado leva a uma mudança comportamental. Infelizmente, nem todo aprendizado é positivo. No mundo hoje, “aprendemos” e convivemos com muitas coisas negativas, que nem sempre conseguimos distigui-las. E nosso comportamento muda com certeza!

Mas vamos nos ater as coisas boas!

Ultimamente, tenho me dedicado a conhecer um pouco mais sobre esse Deus que todos falam a qualquer momento ou em situações de tragédia. Tenho lido muito Sua palavra e estou na fase do aprendizado da “confiança”. Não é fácil.

Passamos a vida inteira sendo estimulados a fazer as coisas dependendo apenas de nós mesmos. Somos estimulados a competir para ganhar. Para chegarmos ao topo e sermos admirados.

Quando lemos a palavra de Deus, encontramos o oposto. Nada somos sem Deus! Não exite mérito em nós mesmos. Todo mérito que pudéssemos pensar em ter, foi Jesus na cruz do Calvário que o adquiriu por nós.

A primeira coisa que devemos aprender, é que sem Deus, não conseguimos fazer nada que preste. Por que? Simples... somos falhos! Nossa natureza é pecadora. Mas independente disso, Jesus aqui veio para remir estes pecados e por sua glória, dár-nos a chance da conversão sincera para desfrutar-mos da Sua promessa que é a vida eterna. Está na Bíblia!

E é complicado um aprendizado que nos afasta tanto do tipo de vida que as pessoas levam. É como se você vivesse em dois mundos ao mesmo tempo. Você vive aqui e agora, neste mundo corruptivel e ao mesmo tempo, se quiser ser fiel à Cristo, você tem que se espelhar nÊle! No ínicio você ouve muita coisa dos outros. Sente o “preconceito”(por incrível que pareça: todo mundo dobra o joelho em crises, orando à Deus; mas falar nele, sem crises, é obsessão,pode?), até discriminação. Mas conforme você vai aprendendo, você não vai mais se importando com essas “pequenices” e ao contrário, acaba orando à Deus, em nome de nosso Salvador Cristo, por essas pessoas. É assim que se começa a reaprender a amar.

Recentemente larguei o leme de meu barco e entreguei-o na mão Daquele que tudo sabe sobre o que é ou não melhor para mim. Tive respostas bem melhores do que as que eu teria buscado para mim. Estou engatinhando com Deus. Estou aprendendo a confiar. E lhes digo uma coisa, não perderia meu tempo escrevendo algo que eu não tivesse certeza de que é importante. Isto é outra coisa que estou aprendendo: não quero guardar comigo um bem que não me pertence; conhecer Deus é uma necessidade humana e deve ser compartilhada.

Esse meu modo de agir, entregar o leme à Deus, já me fez ouvir expressões como: “Prá mim, tu não estás nem aí!”. E a resposta certa para exclamação é realmente “não estou!”

A gente deve, a todo momento que tiver que tomar uma decisão, pedir a ajuda e orientação de Deus. Que Ele defina o que é melhor para gente. Não que seja feita a nossa vontade, mas sim a DÊle para conosco. Mesmo que a resposta que ele nos dê não nos pareça satisfatória, certamente o tempo se incumbirá de nos provar que foi o melhor para nós.

Temos que fazer a nossa parte. A parte humana. Mas a decisão tem que estar na mão de Deus. E temos que aceitar com alegria o Seu “sim”, “não” ou “talvez” . E aí você pode se dar ao luxo de dizer, “não estou nem aí, porque Deus está conduzindo a minha vida!”. Existe alguém melhor que Ele para isso?

Faça o que você pode fazer de melhor na sua vida, e os problemas que não conseguir resolver, peça ajuda ao Pai. Mas lembre-se que Deus como todo pai, também estabelece regras. Também temos que fazer a nossa parte, mostrar a nossa fidelidade para com Ele, sem nunca deixar de esquecer que toda atitude por menor que seja, gera consequências e somos responsáveis pelas mesmas.

Quem sabe não está na hora de você também, como eu, aprender um pouquinho mais sobre Ele?