Sejam todos bem-vindos !

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IASD Bairro Camaquã -Porto Alegre

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

SÉRIE: "Quem é Você meu Deus?" (3)


Olá amigos não fica mais fácil a compreensão de nossas leituras com a complementação da literatura de Ellen White? Então vamos prosseguir nossa longa caminhada sobre as revelações de Deus no decorrer da história, para nós seus filhos.
Hoje vamos traçar um panorâma geral do ponto frágil desta história.Tenha uma boa leitura, mas antes peça ao nosso Deus que o guie sempre no tocante ao discernimento das verdades que irá descobrir e lhe dê sabedoria para pô-las em prática.


COMO COMEÇARAM AS TREVAS MORAIS?

O apóstolo Paulo, em sua segunda carta aos tessalonicenses, predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia de Cristo não viria “sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. II Tess. 2:3 e 4. E, ainda mais, o apóstolo adverte os irmãos de que “já o mistério da injustiça opera”. II Tess. 2:7. Mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do papado.

Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente, e depois mais às claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente das pessoas, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã. O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguição e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo.

Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado”, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.

Uma vez Satanás se esforçou por estabelecer um compromisso mútuo com Cristo. Chegando-se ao Filho de Deus no deserto da tentação, e mostrando-Lhe todos os reinos do mundo e a glória dos mesmos, ofereceu-se a entregar tudo em Suas mãos se tão-somente reconhecesse a supremacia do príncipe das trevas. Cristo repreendeu o pretensioso tentador e obrigou-o a retirar-se. Mas Satanás obtém maior êxito em apresentar ao homem as mesmas tentações. Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás – o bispo de Roma.

Uma das principais doutrinas do romanismo é que o papa é a cabeça visível da igreja universal de Cristo, investido de autoridade suprema sobre os bispos e pastores em todas as partes do mundo. Mais do que isto, tem-se dado ao papa os próprios títulos da Divindade. Tem sido intitulado: “Senhor Deus, o Papa”, e foi declarado infalível. Exige ele a homenagem de todos os homens. A mesma pretensão em que insistia Satanás no deserto da tentação, ele ainda a encarece mediante a igreja de Roma, e enorme número de pessoas estão prontas para render-lhe homenagem.

Mas os que temem e reverenciam a Deus enfrentam esta audaciosa presunção do mesmo modo porque Cristo enfrentou as solicitações do insidioso adversário: “Adorarás ao Senhor teu Deus, e a Ele somente servirás.” Luc. 4:8. Deus jamais deu em Sua Palavra a mínima sugestão de que tivesse designado a algum homem para ser a cabeça da igreja. A doutrina da supremacia papal opõe-se diretamente aos ensinos das Escrituras Sagradas. O papa não pode ter poder algum sobre a igreja de Cristo, senão por usurpação.

Os romanistas têm persistido em acusar os protestantes de heresia e voluntária separação da verdadeira igreja. Semelhantes acusações, porém, aplicam-se antes a eles próprios. São eles os que depuseram a bandeira de Cristo, e se afastaram da “fé que uma vez foi dada aos santos”. Jud. 3.

Satanás bem sabia que as Escrituras Sagradas habilitariam os homens a discernir seus enganos e resistir a seu poder. Foi pela Palavra que mesmo o Salvador do mundo resistiu a seus ataques. Em cada assalto Cristo apresentou o escudo da verdade eterna, dizendo: “Está escrito.” A cada sugestão do adversário, opunha a sabedoria e poder da Palavra. A fim de Satanás manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a autoridade humana, deveria conservá-los na ignorância das Escrituras. A Bíblia exaltaria a Deus e colocaria o homem finito em sua verdadeira posição; portanto, suas sagradas verdades deveriam ser ocultadas e suprimidas. Esta lógica foi adotada pela Igreja de Roma. Durante séculos a circulação da Escritura foi proibida. Ao povo era vedado lê-la ou tê-la em casa, e sacerdotes e prelados sem escrúpulos interpretavam-lhe os ensinos de modo a favorecerem suas pretensões. Assim o chefe da igreja veio a ser quase universalmente reconhecido como o vigário de Deus na Terra, dotado de autoridade sobre a igreja e o Estado.

Suprimido o revelador do erro, agiu Satanás à vontade. A profecia declarara que o papado havia de cuidar “em mudar os tempos e a lei”. Dan. 7:25. Para cumprir esta obra,não foi vagaroso. A fim de proporcionar aos conversos do paganismo uma substituição à adoração de ídolos, e promover assim sua aceitação nominal do cristianismo, foi gradualmente introduzida no culto cristão a adoração das imagens e relíquias. O decreto de um concílio geral estabeleceu, por fim, este sistema de idolatria. Para completar a obra sacrílega, Roma pretendeu eliminar da lei de Deus, o segundo mandamento, que proíbe o culto das imagens, e dividir o décimo mandamento a fim de conservar o número deles.

Este espírito de concessão ao paganismo abriu caminho para desrespeito ainda maior da autoridade do Céu. Satanás, operando por meio de não consagrados dirigentes da igreja, intrometeu-se também com o quarto mandamento e tentou pôr de lado o antigo sábado, o dia que Deus tinha abençoado e santificado (Gên. 2:2 e 3), exaltando em seu lugar a festa observada pelos pagãos como “o venerável dia do Sol”. Esta mudança não foi a princípio tentada abertamente. Nos primeiros séculos o verdadeiro sábado foi guardado por todos os cristãos. Eram estes ciosos da honra de Deus, e, crendo que Sua lei é imutável, zelosamente preservavam a santidade de seus preceitos. Mas com grande argúcia, Satanás operava mediante seus agentes para efetuar seu objetivo. Para que a atenção do povo pudesse ser chamada para o domingo, foi feito deste uma festividade em honra da ressurreição de Cristo. Atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreio, sendo o sábado ainda observado como dia santificado.

A fim de preparar o caminho para a obra que intentava cumprir, Satanás induzira os judeus, antes do advento de Cristo, a sobrecarregarem o sábado com as mais rigorosas imposições, tornando sua observância um fardo. Agora, tirando vantagem da falsa luz sob a qual ele assim fizera com que fosse considerado, lançou o desdém sobre o sábado como instituição judaica. Enquanto os cristãos geralmente continuavam a observar o domingo como festividade prazenteira, ele os levou, a fim de

mostrarem seu ódio ao judaísmo, a fazer do sábado dia de jejum, de tristeza e pesar.

Na primeira parte do século IV, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano. O dia do Sol era venerado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos; era política do imperador unir os interesses em conflito do paganismo e cristianismo. Com ele se empenharam para fazer isto os bispos da igreja, os quais, inspirados pela ambição e sede do poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos como pagãos, promoveria a aceitação nominal do cristianismo pelos pagãos, e assim adiantaria o poderio e glória da igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro sábado como o dia santo do Senhor, e observavam-no em obediência ao quarto mandamento.

O arquienganador não havia terminado a sua obra. Estava decidido a congregar o mundo cristão sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo. Por meio de pagãos semiconversos, ambiciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito. Celebravam-se de tempos em tempos vastos concílios aos quais do mundo todo concorriam os dignitários da igreja. Em quase todos os concílios o sábado que Deus havia instituído era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era em idêntica proporção exaltado. Destarte a festividade pagã veio finalmente a ser honrada como instituição divina, ao mesmo tempo em que se declarava ser o sábado bíblico relíquia do judaísmo, amaldiçoando-se seus observadores.

O grande apóstata conseguira exaltar-se “contra tudo o que se chama Deus, ou se adora”. II Tess. 2:4. Ousara mudar o único preceito da lei divina que inequivocamente indica a toda a humanidade o Deus verdadeiro e vivo. No quarto mandamento Deus é revelado como o Criador do céu e da Terra, e por isso Se distingue de todos os falsos deuses. Foi para memória da obra da criação que o sétimo dia foi santificado como dia de repouso para o homem. Destinava-se a conservar o Deus vivo sempre diante da mente humana como a fonte de todo ser e objeto de reverência e culto. Satanás esforça-se por desviar os homens de sua aliança para com Deus e de prestarem obediência à Sua lei; dirige Seus esforços, portanto, especialmente contra o mandamento que aponta a Deus como o Criador.

Os protestantes hoje insistem em que a ressurreição de Cristo no domingo fê-lo o sábado cristão. Não existe, porém, evidência escriturística para isto. Nenhuma honra semelhante foi conferida ao dia por Cristo ou Seus apóstolos. A observância do domingo como instituição cristã teve origem no “mistério da injustiça” (II Tess. 2:7) que, já no tempo de Paulo, começara a sua obra. Onde e quando adotou o Senhor este filho do papado? Que razão poderosa se poderá dar para uma mudança que as Escrituras não sancionam?

No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”. Apoc. 13:2. E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7). Os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo. Cumpriam-se as palavras de Jesus: “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues, e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa de Meu nome.” Luc. 21:16 e 17.

Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.” Apoc. 12:6.

O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. De Cristo, o verdadeiro fundamento, transferiu-se a fé para o papa de Roma. Em vez de confiar no Filho de Deus para o perdão dos pecados e para a salvação eterna, o povo olhava para o papa e para os sacerdotes e prelados a quem delegava autoridade. Ensinava-se-lhe ser o papa seu mediador terrestre, e que ninguém poderia aproximar-se de Deus senão por seu intermédio; e mais ainda, que ele ficava para eles em lugar de Deus e deveria, portanto, ser implicitamente obedecido. Esquivar-se de suas disposições era motivo suficiente para se infligir a mais severa punição ao corpo e alma dos delinqüentes. Assim, a mente do povo desviava-se de Deus para homens falíveis e cruéis, e mais ainda, para o próprio príncipe das trevas que por meio deles exercia o seu poder. O pecado se disfarçava sob o manto de santidade. Quando as Escrituras são suprimidas e o homem vem a considerar-se supremo, só podemos esperar fraudes, engano e aviltante iniqüidade. Com a elevação das leis e tradições humanas, tornou-se manifesta a corrupção que sempre resulta de se pôr de lado a lei de Deus.

Dias de perigo foram aqueles para a igreja de Cristo. Os fiéis porta-estandartes eram na verdade poucos. Posto que a verdade não fosse deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da Terra. Perdeu-se de vista o evangelho, mas multiplicaram-se as formas de religião, e o povo foi sobrecarregado de severas exigências.

Ensinava-se-lhes não somente a considerar o papa como seu mediador, mas a confiar em suas próprias obras para expiação do pecado. Longas peregrinações, atos de penitência,adoração de relíquias, ereção de igrejas, relicários e altares, bem como pagamento de grandes somas à igreja, tudo isto e muitos atos semelhantes eram ordenados para aplacar a ira de Deus ou assegurar o Seu favor, como se Deus fosse idêntico aos homens, encolerizando-Se por ninharias, ou apaziguando-Se com donativos ou atos de penitência!

Apesar de que prevalecesse o vício, mesmo entre os chefes da Igreja de Roma, sua influência parecia aumentar constantemente. Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. Para confirmar essa pretensão, era preciso empregar alguns meios com o fito de lhe dar aparência de autoridade; e isto foi prontamente sugerido pelo pai da mentira. Antigos escritos foram forjados pelos monges. Decretos de concílios de que antes nada se ouvira foram descobertos, estabelecendo a supremacia universal do papa desde os primeiros tempos. E a igreja que rejeitara a verdade, avidamente aceitou estes enganos.

Os poucos fiéis que construíram sobre o verdadeiro fundamento (I Cor. 3:10 e 11), ficaram perplexos e entravados quando o entulho das falsas doutrinas obstruiu a obra. Como os edificadores sobre o muro de Jerusalém no tempo de Neemias, alguns se prontificaram a dizer: “Já desfaleceram as forças dos acarretadores, e o pó é muito e nós não podemos edificar o muro.” Ne. 4:10. Cansados da constante luta contra a perseguição, fraude, iniqüidade e todos os outros obstáculos que Satanás pudera engendrar para deter-lhes o progresso, alguns que haviam sido fiéis edificadores, desanimaram; e por amor da paz e segurança de sua propriedade e vida, desviaram-se do verdadeiro fundamento. Outros, sem se intimidarem com a oposição de seus inimigos, intrepidamente declaravam: “Não os temais: lembrai-vos do Senhor grande e terrível” (Ne. 4:14); e prosseguiam com a obra, cada qual com a espada cingida ao lado (Efés. 1:17).

O mesmo espírito de ódio e oposição à verdade tem inspirado os inimigos de Deus em todos os tempos, e a mesma vigilância e fidelidade têm sido exigidas de Seus servos. As palavras de Cristo aos primeiros discípulos aplicam-se aos Seus seguidores até ao final do tempo: “E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.” Mar. 13:37.

As trevas pareciam tornar-se mais densas. Generalizou-se a adoração das imagens. Acendiam-se velas perante imagens e orações se lhes dirigiam. Prevaleciam os costumes mais absurdos e supersticiosos. O espírito dos homens era a tal ponto dirigido pela superstição que a razão mesma parecia haver perdido o domínio. Enquanto os próprios sacerdotes e bispos eram amantes do prazer, sensuais e corruptos, só se poderia esperar que o povo que os tinha como guias se submergisse na ignorância e vício.

Outro passo ainda deu a presunção papal quando, no século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja de Roma. Entre as proposições por ele apresentadas uma havia declarando que a igreja nunca tinha errado, nem jamais erraria, segundo as Escrituras. Mas as provas escriturísticas não acompanhavam a afirmação. O altivo pontífice também pretendia o poder de depor imperadores; e declarou que sentença alguma que pronunciasse poderia ser revogada por quem quer que fosse, mas era prerrogativa sua revogar as decisões de todos os outros.

Uma flagrante ilustração do caráter tirânico do Papa Gregório VII se nos apresenta no modo por que tratou o imperador alemão Henrique IV. Por haver intentado desprezar a autoridade do papa, declarou-o este excomungado e destronado. Aterrorizado pela deserção e ameaças de seus próprios príncipes, que por mandado do papa eram incentivados na rebelião contra ele, Henrique pressentiu a necessidade de fazer as pazes com Roma. Em companhia da esposa e de um servo fiel, atravessou os Alpes em pleno inverno, a fim de humilhar-se perante o papa. Chegando ao castelo para onde Gregório se retirara, foi conduzido, sem seus guardas, a um pátio externo, e ali, no rigoroso frio do inverno, com a cabeça descoberta, descalço e miseravelmente vestido, esperou a permissão do papa a fim de ir à sua presença. O pontífice não se dignou de conceder-lhe perdão senão depois de haver ele permanecido três dias jejuando e fazendo confissão. Isso mesmo, apenas com a condição de que o imperador esperasse a sanção do papa antes de reassumir as insígnias ou exercer o poder da realeza. E Gregório, envaidecido com seu triunfo, jactava-se de que era seu dever abater o orgulho dos reis.

Quão notável é o contraste entre o orgulho deste altivo pontífice e a mansidão e a suavidade de Cristo, que representa a Si mesmo à porta do coração a rogar que seja ali admitido, a fim de poder entrar para levar perdão e paz, e que ensinou a Seus discípulos: “Qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo.” Mat. 20:27.

Os séculos que se seguiram testemunharam aumento constante de erros nas doutrinas emanadas de Roma. Mesmo antes do estabelecimento do papado, os ensinos dos filósofos pagãos haviam recebido atenção e exercido influência na igreja. Muitos que se diziam conversos ainda se apegavam aos dogmas de sua filosofia pagã, e não somente continuaram no estudo desta, mas encareciam-no a outros como meio de estenderem sua influência entre os pagãos. Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã. Destaca-se entre outros o da crença na imortalidade natural do homem e sua consciência na morte. Esta doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a adoração da Virgem Maria. Disto também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes, a qual logo de início se incorporara à fé papal.

Achava-se então preparado o caminho para a introdução de ainda outra invenção do paganismo, a que Roma intitulou purgatório e empregou para amedrontar as multidões crédulas e supersticiosas. Com esta heresia afirma-se a existência de um lugar de tormento, no qual as almas dos que não mereceram condenação eterna devem sofrer castigo por seus pecados, e do qual, quando libertas da impureza, são admitidas no Céu.

Ainda uma outra invencionice era necessária para habilitar Roma a aproveitar-se dos temores e vícios de seus adeptos. Esta foi suprida pela doutrina das indulgências. Completa remissão dos pecados, passados, presentes e futuros, e livramento de todas as dores e penas em que os pecados importam, eram prometidos a todos os que se alistassem nas guerras do pontífice para estender seu domínio temporal, castigar seus inimigos e exterminar os que ousassem negar-lhe a supremacia espiritual. Ensinava-se também ao povo que, pelo pagamento de dinheiro à igreja, poderia livrar-se do pecado e igualmente libertar as almas de seus amigos falecidos que estivessem condenados às chamas atormentadoras. Por esses meios Roma abarrotou os cofres e sustentou a magnificência, o luxo e os vícios dos pretensos representantes dAquele que não tinha onde reclinar a cabeça.

A ordenança escriturística da ceia do Senhor fora suplantada pelo idolátrico sacrifício da missa. Sacerdotes papais pretendiam, mediante esse disfarce destituído de sentido, converter o simples pão e vinho no verdadeiro “corpo e sangue de Cristo”. – Conferências Sobre a “Presença Real”, do Cardeal Wiseman. Com blasfema presunção pretendiam abertamente o poder de criarem Deus, o Criador de todas as coisas. Aos cristãos exigia-se, sob pena de morte, confessar sua fé nesta heresia horrível, que insulta ao Céu. Multidões que a isto se recusaram foram entregues às chamas.

No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado – a inquisição. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações por demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. “A grande Babilônia” estava “embriagada do sangue dos santos.” Os corpos mutilados de milhões de mártires pediam vingança a Deus contra o poder apóstata.

O papado se tornou o déspota do mundo. Reis e imperadores curvavam-se aos decretos do pontífice romano. O destino dos homens, tanto temporal como eterno, parecia estar sob seu domínio. Durante séculos as doutrinas de Roma tinham sido extensa e implicitamente recebidas, seus ritos reverentemente praticados, suas festas geralmente observadas. Seu clero era honrado e liberalmente mantido. Nunca a Igreja de Roma atingiu maior dignidade, magnificência ou poder.

Mas “o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo”. – História do Protestantismo, de Wylie. As Sagradas Escrituras eram quase desconhecidas, não somente pelo povo mas pelos sacerdotes. Como os fariseus de outrora, os dirigentes papais odiavam a luz que revelaria os seus pecados. Removida a lei de Deus – a norma de justiça – exerciam eles poder sem limites e praticavam os vícios sem restrições. Prevaleciam a fraude, a avareza, a libertinagem. Os homens não recuavam de crime algum pelo qual pudessem adquirir riqueza ou posição. Os palácios dos papas e prelados eram cenários da mais vil devassidão. Alguns dos pontífices reinantes eram acusados de crimes tão revoltantes que os governadores seculares se esforçavam por depor esses dignitários da igreja como monstros demasiado vis para serem tolerados. Durante séculos a Europa não fez progresso no saber, nas artes ou na civilização. Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade.

A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: “O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, … visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.” Os 4:6. “Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.” Os. 4:1 e 2. Foram estes os resultados do banimento da Palavra de Deus.

(Transcrição do livro "O Grande Conflito" de Ellen G. White - Capítulo 3)


Próximos do Fim: Sei para onde vou????

Tenho ouvido e visto tantas formas diferentes de se expressar o amor à Deus... Mas você sabia que não é de qualquer forma que Deus aceita nossos louvores e adorações? Você sabia que desde a Criação, Deus imprimiu Suas marcas de como devemos fazer as coisas à Ele? Você sabia que tudo está descrito de forma praticamente palpável nas páginas da Bíblia, dada a imensidão de detalhes que Ele nos deixou de legado? Mas muitos como Caim, continuam a usar o nome de Deus, em coisas que ele desaprova, em louvores que certamente não chegam ao Céu! É muito triste ver a teimosia do ser humano. Persiste, insite e não desiste... Até quando? Nós sabemos: Até aquele dia em que se aproximarão dEle dizendo," Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?" (Mt. 7:22) E também nos é clara e conhecida a resposta que Ele lhes dará:"...nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade."(Mt. 7:23) Jesus é claríssimo no versículo 21 de Mt 7 : " ...Nem todo que me diz "Senhor, Senhor"! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus." Você acha complicado saber o que Deus quer, como quer ?Leia a Bíblia!!!! Por favor, vá a fonte... Leia a Bíblia e consulte a literatura de Ellen White. Realmente ela é uma luz menor que indica à Luz maior : A verdade divina! Sabem porque digo para ler a Bíblia? Veja o que ela tem para nós então: A Bíblia diz que nos últimos tempos, " levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos"(MT 24:11) E o que vemos em Mt 15:7,8,9:" Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." Temos outras passagens como Mc 7:7,8 "...Em vão, porém, me honram ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens..."
Em 1 Tm 4:1,2 lê-se: "
...Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apos
tatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência..." É por causa destas passagens, que me preocupo, porque vejo que o tempo realmente é chegado! Quem nos transmite a palavra de Deus? Certamente um pregador ou um pastor. É por eles que recebemos a mensagem. Mas a advertência nos diz que haverão dentre essas pessoas que comunicam as verdades divinas, aquelas que por terem cauterizado a sua própria consciência, misturarão o erro, através de mentiras, pois infelizmente apostataram da fé. E se cada um de nós não tiver cunhado em si próprio a verdade de Deus," acabaremos dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" . Por isso mais uma vez... leiam a Palavra, busquem o conhecimento que Deus nos deixou para que O soubessemos. Não aceitem o que Deus abomina. Peçam a Sua luz e a Sua força para mudar em nós o que precisa ser mudado. Somos o povo remanecente. Muitas pessoas sinceras estarão enganadas. Muitos por não se terem convertido e terem no mundo seu verdadeiro senhor, levarão mensagens falsas e fúteis, refutarão as verdades por mais claras que se façam a sua frente!
Temos que prestar muita atenção na maneira como conduzimos nossos cultos, a reverência como a palavra deve ser levada ao pulpito! Não podemos permitir
que o altar do Senhor se transforme num palco para sobressair-se as qualidades de um ou outro membro. Se elas existem, devem ser usadas com humildade e sem exposição demasiada. Nosso culto é para Deus e não para engrandecimento próprio!
Exitem muitas classes de pessoas. Pessoas que creem; que não creem; que aceitam mas não praticam; que praticam mas não aceitam, apenas para ser igual ao grupo que frequentam; pessoas que se esvaziam e clamam pelo derramamento da chuva serôdia; e pessoas que por não se esvaziarem e por manterem o ego tão em alta, precisam cada vez mais das coisas do mundo, sorvendo-o com o prazer de quem suga um pouco de mel... Mas no final, só haverão duas classes de pessoas. As que fazem a vontade de Deus e que estão com Ele, e as que alimentam seus desejos carnais e não se preparam para este final... Com Deus ou sem Deus... Em que classe nos encontramos hoje ?
Como está nossa relação com Deus? Estamos convencidos ou convertidos? Vê-se isso em nossas atitudes, nossos desejos, nossos pensamentos, nossos comentários... ? Como estamos face as ofertas da vida? Somos "mais eu"ou "mais Deus"? Cuidado irmãos, não é nosso o "querer ou o fazer". Somos instrumentos de Deus. Mas para sermos usados, temos que saber como nos esvaziar... Por favor amigos... procurem a leitura Bíblica. Procurem os livros de Ellen White! Se Deus a escolheu para nos dar um "norte", façamos de seus escritos um pequeno luzeiro para que possamos caminhar firmemente na estrada que nos conduzirá ao encontro de Jesus nos ares!


domingo, 25 de outubro de 2009

NOTÍCIAS ASSIM, SÃO DOCES DE PUBLICAR!!!(Espero que ninguém tenha esquecido!)

"Dia 22 de outubro, fez 165 anos que Cristo entrou no Santo dos Santos para o Seu ministério sumo-sacerdotal, à direita de Deus.

Desde então, aguardamos o cumprimento da promessa: "virei e vos levarei para mim mesmo, para que onde Eu estou, estejam vocês também" (S.Jo 14:3).

Esta é nossa esperança. Este é o nosso profundo desejo.

Se você aguarda o dia em que Cristo virá para pôr fim ao sofrimento e
miséria humanos, ore hoje dizendo a Ele que também não nos esquecemos, que estamos com saudades, que continuamos aguardando. Ore pelo preparo, pelo derramamento do Espírito, pela pregação do Evangelho e pelo Seu retorno.

Forte abraço!

Escola Sabatina Jovem -IASD Central de Florianópolis -SC


terça-feira, 20 de outubro de 2009

SÉRIE: "Quem é Você meu Deus?" (2)

Então, vamos RE- começar, a pedido de Ana. Abra sua Bíblia no livro de Gênesis, e leia os capítulos 1 e 2 .
(" Capítulos" sãos os números maiores e os " versículos " são os números pequenos que estão adiante das linhas ou entre elas. No decorrer das leituras você os encontrará da seguinte forma: Vejamos um exemplo: Gen. 1:2 [lê-se: Livro de Gênesis, capítulo 1, versículo 2]
ou também assim:
Gên. 6: 1-10 [lê-se: livro de Gênesis, capítulo 6, dos versiculos 1 ao 10, ]
ou também :
Gên. 9:2,4 [lê-se: livro de Gênesis, capítulo 9, versículos 2 e 4] ) .

Bem, tenha uma boa leitura e não se esqueça de antes de iniciar a leitura Bíblica, ore, pedindo a Deus discernimento para compreensão e assimilação de Suas Verdades!

E então complemente sua leitura com o texto abaixo:

A Criação

Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca.” Sal. 33:6 e 9. “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.” “Lançou os fundamentos da Terra, para que não vacile em tempo algum.” Sal. 104:5.

Quando a Terra saiu das os de seu Criador, era extraordinariamente bela. Variada era a sua superfície, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos rios e formosos lagos; as colinas e montanhas, entretanto, não eram abruptas e escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros e medonhos abismos como hoje ela

s são; as arestas agudas e ásperas do pétreo arcabouço da terra estavam sepultadas por sob o solo fértil, que por toda parte produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista aonde quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. O ar, incontaminado por miasmas perniciosos, era puro e saudável. A paisagem toda sobrepujava em beleza os terrenos ornamentados do mais soberbo palácio. A hoste angélica olhava este cenário com deleite, e regozijava-se com as obras maravilhosas de Deus.

Depois que a Terra com sua abundante vida animal e vegetal fora suscitada à existência, o homem, a obra coroadora do Criador, e aquele para quem a linda Terra fora preparada, foi trazido em cena. A ele foi dado domínio sobre tudo que seus olhos poderiam contemplar; pois “disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme à Nossa semelhança; e domine… sobre toda a Terra”. “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem; … homem e mulher os criou.” Gên. 1:26 e 27. Aqui está claramente estabelecida a orige

m da raça humana; e o relato divino refere tão compreensivelmente que não há lugar para conclusões errôneas. Deus criou o homem à Sua própria imagem. Não há aqui mistério. Não há lugar para a suposição de que o homem evoluiu, por meio de morosos graus de desenvolvimento, das formas inferiores da vida animal ou vegetal. Tal ensino rebaixa a grande obra do Criador ao nível das concepções estreitas e terrenas do homem. Os homens são tão persistentes em excluir a Deus da soberania do Universo, que degradam ao homem, e o despojam da dignidade de sua origem. Aquele que estabeleceu os mundos estelares nos altos céus, e com delicada perícia coloriu as flores do campo, Aquele que encheu a Terra e os céus com as maravilhas de Seu poder, vindo a coroar Sua obra gloriosa a fim de pôr em seu meio alguém para ser o governador da linda Terra, não deixou de criar um ser digno das mãos que lhe deram vida. A genealogia de nossa raça, conforme é dada pela inspiração, remonta sua origem não a uma linhagem de germes, moluscos e quadrúpedes a se desenvolverem, mas ao grande Criador. Posto que formado do pó, Adão era filho “de Deus”. Luc. 3:38.

Ele foi posto, como representante de Deus, sobre as ordens inferiores de seres. Estes não podem compreender ou reconhecer a soberania de Deus, todavia foram f

eitos com capacidade de amar e servir ao homem. Diz o salmista: “Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das Tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: … os animais do campo, as aves dos céus, … e tudo o que passa pelas veredas dos mares”. Sal. 8:6-8.

O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a “expressa imagem” do Pai (Heb. 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade.

Ao sair o homem das mãos do Criador era de elevada estatura e perfeita simetria. O rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria. A altura de Adão era muito maior do que a dos homens que hoje habitam a Terra. Eva era algo menor em estatura; contudo suas formas eram nobres e cheias de beleza. Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta vest

e de luz continuou a envolvê-los. Depois da criação de Adão, toda criatura vivente foi trazida diante dele para receber seu nome; ele viu que a cada um fora dada uma companheira, mas que entre eles “não se achava adjutora que estivesse como diante dele”. Gên. 2:20. Entre todas as criaturas que Deus fez sobre a Terra, não havia uma igual ao homem. E disse “Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele”. Gên. 2:18. O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.

O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” – ajudadora esta que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser u

m com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como sua igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão amb

os uma carne.” Gên. 2:24.

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral.

E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente; e pôs ali o homem que tinha formado.” Gên. 2:8. Tudo que Deus havia feito era a perfeição da beleza, e nada parecia faltar do que pudesse contribuir para a felicidade do santo par; deu-lhes, contudo, o Criador ainda outra demonstração de Seu amor, preparando um jardim especialmente para ser o seu lar. Neste jardim havia árvores de toda variedade, muitas das quais carregadas de deliciosos frutos. Havia lindas trepadeiras, que cresciam eretas, apresentando todavia um graciosíssimo aspecto, com seus ramos pendendo sob a carga de tentadores frutos, dos mais belos e variados matizes. Era o trabalho de Adão e Eva amoldar os ramos da trepadeira de maneira a formar caramanchéis, fazendo assim, para si, com as árvores vivas, moradas cobertas com folhagem e frutos. Havia fragrantes flores de toda cor, em grande profusão. No meio do jardim estava a árvore da vida, sobrepujando em glória a todas as outras árvores. Seu fruto assemelhava-se a maçãs de ouro e prata, e tinha a propriedade de perpetuar a vida.

A criação estava agora completa. “Os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados.” Gên. 2:1 “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom.” Gên. 1:31. O Éden florescia sobre a Terra. Adão e Eva tinham franco acesso à árvore da vida. Nenhuma mancha de pecado ou sombra de morte deslustrava a formosa criação. “As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” J

ó 38:7.

O grande Jeová lançara os fundamentos da Terra; ornamentara o mundo inteiro nas galas da beleza, e enchera-o de coisas úteis ao homem; criara todas as maravilhas da Terra e do mar. Em seis dias a grande obra da Criação se cumprira. E Deus “descansou no sétimo dia de toda Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera”. Gên. 2:2 e 3. Deus olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória.

Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador. No Éden, Deus estabeleceu o mem

orial de Sua obra da criação, depondo a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Deus era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade. Nada havia nela prefigurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo.

Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das benignas mãos do Criador.

Era o desígnio de Deus que o sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A Natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador

de tudo. “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.” Sal. 19:1 e 2. A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Deus. Podemos vê-Lo nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo nos fala de Deus. O sábado, apontando sempre para Aquele que tudo fez, ordena aos homens abrirem o grande livro da Natureza, e rastrear ali a sabedoria, o poder e o amor do Criador.

Nossos primeiros pais, se bem que criados inocentes e santos, não foram colocados fora da possibilidade de praticar o mal. Deus os fez como entidades morais livres, capazes de apreciar a sabedoria e benignidade de Seu caráter, e a justiça de Suas ordens, e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la. Deviam desfrutar comunhão com Deus e com os santos anjos; antes, porém, que pudessem tornar-se eternamente livres de perigo, devia ser provada sua fidelidade. No início mesmo da e

xistência do homem, um empecilho fora posto ao desejo de satisfação própria, paixão fatal que jaz à base da queda de Satanás. A árvore da ciência, que se achava próxima da árvore da vida, no meio do jardim, devia ser uma prova da obediência, fé e amor de nossos primeiros pais. Ao mesmo tempo em que se lhes permitia comer livremente de todas as outras árvores, era-lhes proibido provar desta, sob pena de morte. Deviam também estar expostos às tentações de Satanás; mas, se resistissem à prova, seriam finalmente colocados fora de seu poder, para desfrutarem o favor perpétuo de Deus.

Deus pôs o homem sob a lei, como condição indispensável de sua própria existência. Ele era um súdito do governo divino, e não pode haver governo sem lei. Deus poderia ter criado o homem sem a faculdade de transgredir a Sua lei; poderia ter privado a mão de Adão de tocar no fruto proibido; n

este caso, porém, o homem teria sido, não uma entidade moral, livre, mas um simples autômato. Sem liberdade de opção, sua obediência não teria sido voluntária, mas forçada. Não poderia haver desenvolvimento de caráter. Tal maneira de agir seria contrária ao plano de Deus ao tratar Ele com os habitantes de outros mundos. Seria indigna do homem como um ser inteligente, e teria apoiado a acusação, feita por Satanás, de governo arbitrário por parte de Deus.

Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem nenhum pendor para o mal. Dotou-o de altas capacidades intelectuais, e apresentou-lhe os mais fortes incentivos possíveis para que fosse fiel a seu dever. A obediência, perfeita e perpétua, era a condição para a felicidade eterna. Sob esta condição teria ele acesso à árvore da vida.

O lar de nossos primeiros pais devia ser um modelo para outros lares, ao saírem seus filhos para ocuparem a Terra. Aquele lar, embelezado pela mão do próprio Deus, não era um suntuoso palácio. Os homens, em seu orgulho, deleitam-se com edifícios magnificentes e custosos, e gloriam-se com as obras de suas mãos; mas Deus colocou Adão em um jardim. Esta era sua morada. O céu azul era a sua cúpula; a terra, com suas delicadas flores e tapete de relva viva, o seu pavimento; e os ramos folhudos das formosas árvores eram o seu teto. De suas paredes pendiam os mais magnificentes adornos – obra do grande e magistral Artífice. No ambiente em que vivia o santo par havia uma lição para todos os tempos, a lição de que a verdadeira felicida

de é encontrada, não na satisfação do orgulho e luxo, mas na comunhão com Deus mediante Suas obras criadas. Se os homens dessem menos atenção às coisas artificiais, e cultivassem maior simplicidade,estariam em muito melhores condições de corresponderem com o propósito de Deus em sua criação. O orgulho e a ambição nunca se satisfazem; aqueles, porém, que são verdadeiramente sábios encontrarão um prazer real e enobrecedor nas fontes de alegria que Deus colocou ao alcance de todos.

Aos moradores do Éden foi confiado o cuidado do jardim, “para o lavrar e o guardar”. Sua ocupação não era cansativa, antes agradável e revigoradora. Deus indicou o trabalho como uma bênção para o homem, a fim de ocupar-lhe o espírito, fortalecer o corpo e desenvolver as faculdades. Na atividade mental e física Adão encontrava um dos mais elevados prazeres de sua santa existência. E quando, como resultado de sua desobediência, foi ele expulso de seu belo lar, e obrigado a lutar com o obstinado solo para ganhar o pão cotidiano, aquele mesmo trabalho, se bem que grandemente diverso de sua deleitável ocupação

no jardim, foi uma salvaguarda contra a tentação, e fonte de felicidade. Aqueles que consideram o trabalho como maldição, acompanhado embora de cansaço e dor, estão acalentando um erro. Os ricos freqüentemente olham com desdém para as classes trabalhadoras; mas isto está inteiramente em desacordo com o propósito de Deus ao criar o homem. O que são as posses do mais abastado mesmo, em comparação com a herança proporcionada ao nobre Adão? Contudo, Adão não devia estar ocioso. Nosso Criador, que compreende o que é necessário para a felicidade do homem, designou a Adão o seu trabalho. A verdadeira alegria da vida é encontrada apenas pelos homens e mulheres do trabalho. Os anjos são diligentes obreiros; são ministros de Deus para os filhos dos homens. O Criador não preparou lugar algum para a prática estagnante da indolência.

Enquanto permanecessem fiéis a Deus, Adão e sua companheira deveriam exercer governo sobre a Terra. Deu-se-lhes domínio ilimitado so

bre toda a coisa vivente. O leão e o cordeiro brincavam pacificamente em redor deles, ou deitavam-se-lhes os pés. Os ditosos pássaros esvoaçavam ao seu redor, sem temor; e, ao ascenderem seus alegres cantos em louvor ao Criador, Adão e Eva uniam-se a eles em ações de graças ao Pai e ao Filho.

O santo par não era apenas filhos sob o cuidado paternal de Deus, mas estudantes a receberem instrução do Criador todo-sabedoria. Eram visitados pelos anjos, e concedia-se-lhes comunhão com seu Criador, sem nenhum véu obscurecedor de permeio. Estavam cheios do vigor comunicado pela árvore da vida, e sua capacidade intelectual era apenas pouco menor do que a dos anjos. Os mistérios do Universo visível – “maravilhas dAquele que é perfeito nos conhecimentos” (Jó 37:16) – conferiam-lhes uma fonte inesgotável de instrução e deleite. As leis e operações da Natureza, que têm incitado o estudo dos homens durante seis mil anos, estavam-lhes abertas à mente pelo infinito Construtor e Mantenedor de tudo. Entretinham conversa com a folha, com a flor e a árvore, aprendendo de cada uma os segredos de sua vida. Com cada criatura vivente, desde o poderoso leviatã que folga entre as águas, até o minúsculo inseto que flutua no raio solar, era Adão familiar. Havia dado a cada um o seu nome, e conhecia a natureza e hábitos de todos. A glória de Deus nos Céus, os mundos inumeráveis em suas ordenadas revoluções, “o equilíbrio das grossas nuvens” (Jó 37:16), os mistérios da luz e do som, do dia e da noite, tudo estava patente ao estudo de nossos primeiros pais. Em cada folha na floresta, ou pedra nas montanhas, em cada estrela brilhante, na terra, no ar, e no céu, estava escrito o nome de Deus. A ordem e harmonia da criação falavam-lhes de sabedoria e poder infinitos. Estavam sempre a descobrir alguma atração que lhes enchia o coração de mais profundo amor, e provocava novas expressões de gratidão.

Enquanto permanecessem fiéis à lei divina, sua capacidade para saber, vivenciar e amar, cresceria continuamente. Estariam constantemente a adquirir novos tesouros de saber, a descobrir novas fontes de felicidade, e a obter concepções cada vez mais claras do incomensurável, infalível amor de Deus.

Transcrito do livro: Patriarcas e Profetas - Ellen G. White




Puxa! Fiquei muito feliz mesmo ao saber que pessoas não adventistas estão acessando o meu blog e o que é melhor... estão curiosas sobre as coisas aqui escritas sobre este Deus que é simplesmente o Criador de todas as coisas e de todos nós! Sinto-me muito feliz em estar sendo usada para contribuir para o crescimento de sua bagagem espiritual. Querida amiga Ana, embora não a conheça pessoalmente, gostaria de dizer-lhe que sua sugestão foi muito bem vinda! A série "Quem é você, meu Deus?", vai sofrer uma alteraçãozinha. A Ana, que não é adventista disse-me que ficou um tanto perdida no tempo e no espaço, em relação a história bíblica. Então, peço licença aos meus amigos adventistas que já conhecem muito desta história, para voltar ao início e manter uma sequencia mais lógica, para aqueles que não forem adventistas poderem acompanhar esta história que é real e qualquer semelhança, não é mera coincidencia (rs)...fiquei muito feliz, Ana, e continue comunicando-se conosco e fica o convite se fores aqui de Porto Alegre, para que nos visite no endereço que te mandei.
Grande abraço à todos e tenham uma ótima semana, honrando e glorificando à Deus!



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Evangelismo

IgêSilva

Os evangélicos detém um objetivo em missão. A missão é levar ao mundo a história de Jesus como Aquele atravé
s do qual encontra-se a nossa salvação. Porém, nem todas as classes de igrejas evangélicas detém a genuína verdade. Por quê? Por uma simples razão: Porque não se utilizam da Bíblia em sua totalidade e na Sua própria interpretação. A Bíblia é um livro vivo. Ele não pode ser interpretado por mentes humanas. Se cremos que a mesma foi escrita homens inspirados por Deus, não podemos aceitar que a interpretação de seus textos sejam feitas a rivelia dEle! Então, a Bíblia tem que ser utilizada de capa a contra-capa, em Sua íntegra. Assim sendo, o corpo doutrinario das diversas igrejas evangélicas que surgem a cada dia, diferem muito. Mas a própria Biblia , em suas páginas, conforme a vontade de Deus para esclarecer ao Seu povo a identidade daquela que faria a sua vontade, descreve as caracteristicas da Igreja verdadeira: a Sua igreja.(procure no marcador "Para refletir" pelo título "Como identificar a Igreja Verdadeira" e acompanhe em sua Bíblia).
O adventismo é considerado o povo que, por seguir a Bíblia em conformidade com essas características, está responsável em comunicar a verdade. Isto posto, ressalve-se que ele não está predestinado à Salvação. Salvar-se-à todo aquele que seguir a Palavra de Deus e crer no que Ele aponta. Os adventistas do 7. dia, aceitam a palavra de Deus também em relação a aceitação dos profetas (2Cr.20:20) e por este motivo, aceitam as orientações dos profetas da antiguidade e tem conhecimento de que Deus não nos deixaria sem esclarecimentos no decorrer da nossa existência daquelas verdades que não conseguimos compreender, e assim, aceitamos a irmã Ellen White, que conforme a palavra de Deus nos esclarece muitas coisas. Ela passou por todos os testes e foi aprovada.

(Aliás , deixo-lhes a
qui referências bíblicas nas quais encontraremos as 5 caracteristicas de um profeta verdadeiro:
1 Jo 4:2
Mt 7:15-23

Dt 18:21,22
Dt 13:1-3; Is 8:19,20
Dn 10:7-10 - suas visões são acompanhadas de fenômenos físicos. NOTA: Somente a presença de fenômenos físicos não é prova suficiente do verdadeiro dom de profecia, pois Satanás também opera sinais( Êx 7:9-12).O verdadeiro profeta deve apresentar todas as cinco características acima citadas.

Ellen White jamais será mais importante que a Bíblia. Seus escrito servem de iluminação ao caminho da luz maior que é a Verdade de Deus. Como vimos, nada do que ela possa colocar em seus escritos podem contrariar a Bíblia.
Temos o alerta que muitos falsos profetas surgiriam. Ou seja, verdadeiros também estariam misturados a eles. Mas com o conhecimentos que Deus nos deixou de herança, poderemos passar por esta cilada de Satanás que deseja que ponhamos a Verdade de Deus por terra e assim, rompamos com a amizade à Ele. Assim, estaremos afastados e seremos transgresssores. Enfim, estaremos desta forma, optando por estar do lado de Satanás. Deus não obriga. Deus não seduz. Deus é até bem firme pois não doura pílulas para que venhamos a Ele. Nos diz que se quisermos vida, teremos que estar com Ele. Mas se quisermos morte, afaste-mo-nos dEle.
Satanás joga sujo como fez no Édem. Disfarça-se, engana e seduz... e sua mentira é fatal! Mas os corações iludidos sinceramente e sem conhecimento, se deixam cativar por esta miragem linda de um oásis plantado no deserto da desesperança que encontra-se este mundo em que vivemos e que ELE MESMO, Satanás provocou para que assim ficasse!
O momento está chegando irmão. Não se deixe enganar mais! Abra sua Bíblia. Preste reverência à Este Deus que é o único Deus vivo! Conheça-O e não se deixe levar por distorções em Sua palavra. Deus nunca foi de meias verdades. Deus é preto no branco. É a justiça perfeita. É a ordem e a reteza. Prepara teu caráter. Somos todos pecadores, e porque frequentamos uma Igreja adventista do 7. dia não quer dizer que estamos resguardados do mal. Nunca se esqueça de que a Igreja é feita de homens e todos eles são pecadores e falhos. Então a igreja também pode ser falha. Mas não esmoreça. Mostre através de suas atitudes, do seu comportamento a luz do Senhor:
"Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, para que guardes os mandamentos do Senhor, e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?" Deut. 10:12 e 13.
De século em séculos esses conselhos foram repetidos pelos servos de Jeová aos que estavam em perigo de cair nos hábitos do formalismo e de esquecer de demonstrar misericórdia. Quando, durante o Seu ministério terrestre, o próprio Cristo foi assediado por um doutor da lei com a pergunta: "Mestre, qual é o grande mandamento da lei?" Sua resposta foi: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas." Mat. 22:36-40. (Profetas e Reis - Ellen G. White- capítulo " Acaz")

Esta luz pode irradiar de qualquer filho Seu que se disponha a segui-Lo.
Caro irmão, não é difícil ser cristão. O mais difícil é você se libertar do cativeiro do mundo. Quando você se der conta que a liberdade que tinha em mente o escravizou através da correria que vive, do desãnimo por não conseguir galgar o que pretendia, por chegar exausto todas as noites em casa, trabalhando em dois ou mais empregos para elevar o padrão social (uma exigência do mundo!) de sua família... quando se der conta que a liberdade que ansiavas te tornou escravo dela, enxergue: Venha para Jesus! Ele é a nossa liberdade! Ele nos comprou com o Seu sangue para que pudessemos reverter todo esse processo. Entregue-se à Deus e lembre-se: Estamos no mundo mas não somos do mundo!