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IASD Bairro Camaquã -Porto Alegre

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Segura na mão de Deus

IGÊ

Publicado no Jornal Conquista do mes de Setembro/2007


Quando começamos a compreender determinadas coisas, é inevitável que nosso comportamento frente às demais situações, se altere.

Assim é, que se você nunca falou francês e viajar para França, certamente você ficará um tanto inseguro. Mas se o quadro mudar, e você agora falar fluentemente o idioma, a sua insegurança some, não é assim? Todo aprendizado leva a uma mudança comportamental. Infelizmente, nem todo aprendizado é positivo. No mundo hoje, “aprendemos” e convivemos com muitas coisas negativas, que nem sempre conseguimos distigui-las. E nosso comportamento muda com certeza!

Mas vamos nos ater as coisas boas!

Ultimamente, tenho me dedicado a conhecer um pouco mais sobre esse Deus que todos falam a qualquer momento ou em situações de tragédia. Tenho lido muito Sua palavra e estou na fase do aprendizado da “confiança”. Não é fácil.

Passamos a vida inteira sendo estimulados a fazer as coisas dependendo apenas de nós mesmos. Somos estimulados a competir para ganhar. Para chegarmos ao topo e sermos admirados.

Quando lemos a palavra de Deus, encontramos o oposto. Nada somos sem Deus! Não exite mérito em nós mesmos. Todo mérito que pudéssemos pensar em ter, foi Jesus na cruz do Calvário que o adquiriu por nós.

A primeira coisa que devemos aprender, é que sem Deus, não conseguimos fazer nada que preste. Por que? Simples... somos falhos! Nossa natureza é pecadora. Mas independente disso, Jesus aqui veio para remir estes pecados e por sua glória, dár-nos a chance da conversão sincera para desfrutar-mos da Sua promessa que é a vida eterna. Está na Bíblia!

E é complicado um aprendizado que nos afasta tanto do tipo de vida que as pessoas levam. É como se você vivesse em dois mundos ao mesmo tempo. Você vive aqui e agora, neste mundo corruptivel e ao mesmo tempo, se quiser ser fiel à Cristo, você tem que se espelhar nÊle! No ínicio você ouve muita coisa dos outros. Sente o “preconceito”(por incrível que pareça: todo mundo dobra o joelho em crises, orando à Deus; mas falar nele, sem crises, é obsessão,pode?), até discriminação. Mas conforme você vai aprendendo, você não vai mais se importando com essas “pequenices” e ao contrário, acaba orando à Deus, em nome de nosso Salvador Cristo, por essas pessoas. É assim que se começa a reaprender a amar.

Recentemente larguei o leme de meu barco e entreguei-o na mão Daquele que tudo sabe sobre o que é ou não melhor para mim. Tive respostas bem melhores do que as que eu teria buscado para mim. Estou engatinhando com Deus. Estou aprendendo a confiar. E lhes digo uma coisa, não perderia meu tempo escrevendo algo que eu não tivesse certeza de que é importante. Isto é outra coisa que estou aprendendo: não quero guardar comigo um bem que não me pertence; conhecer Deus é uma necessidade humana e deve ser compartilhada.

Esse meu modo de agir, entregar o leme à Deus, já me fez ouvir expressões como: “Prá mim, tu não estás nem aí!”. E a resposta certa para exclamação é realmente “não estou!”

A gente deve, a todo momento que tiver que tomar uma decisão, pedir a ajuda e orientação de Deus. Que Ele defina o que é melhor para gente. Não que seja feita a nossa vontade, mas sim a DÊle para conosco. Mesmo que a resposta que ele nos dê não nos pareça satisfatória, certamente o tempo se incumbirá de nos provar que foi o melhor para nós.

Temos que fazer a nossa parte. A parte humana. Mas a decisão tem que estar na mão de Deus. E temos que aceitar com alegria o Seu “sim”, “não” ou “talvez” . E aí você pode se dar ao luxo de dizer, “não estou nem aí, porque Deus está conduzindo a minha vida!”. Existe alguém melhor que Ele para isso?

Faça o que você pode fazer de melhor na sua vida, e os problemas que não conseguir resolver, peça ajuda ao Pai. Mas lembre-se que Deus como todo pai, também estabelece regras. Também temos que fazer a nossa parte, mostrar a nossa fidelidade para com Ele, sem nunca deixar de esquecer que toda atitude por menor que seja, gera consequências e somos responsáveis pelas mesmas.

Quem sabe não está na hora de você também, como eu, aprender um pouquinho mais sobre Ele?


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