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domingo, 11 de outubro de 2009

Mudando a moral,,,"Jovens casais, jovens pais!...quando assumem!


Priscilla Nascimento


Antigamente, ficar grávida antes de se casar era motivo de vergonha para as meninas e suas famílias. Mas isso mudou, e o número de adolescentes e jovens que engravidam cresce assustadoramente em todos os lugares e classes sociais.
O alto número de jovens grávidas demonstra uma certa banalização do sexo e dos aspectos que o cercam. A alguns anos, a gravidez na juventude era associada a falta de informação, mas hoje os jovens sabem muito sobre o assunto e mesmo assim não se protegem.
Luiz Octávio tem 24 anos e acabou de se tornar pai pela primeira vez, apesar de estar muito feliz com a chegada de Lucas, ele assume que “ se pudesse esperaria um pouco mais, ter um filho é maravilhoso mas exige muita responsabilidade, afinal agora tem uma pessoinha que depende de mim. E além de tudo, mudou um pouco o meu relacionamento com a minha namorada, a gente amadureceu uns 10 anos, e encaramos nosso relacionamento como um casamento mesmo”.

Infelizmente não são todos que pensam dessa forma, a gerente de loja C.G. ficou grávida aos 20 anos, hoje seu filho tem 17, mas ela lembra que na época em que engravidou “era muito imatura, e a gravidez não foi planejada. Eu estava em uma fase de sair e curtir com as amigas, já cheguei ao cúmulo de sair para uma boate, levar o meu filho ainda bebê, deixá-lo no banco de trás do carro e pedir para o segurança do lugar para ficar de olho nele a noite toda enquanto eu me divertia”.
Fatos como esse são constantes, pois na maioria das vezes agravidez na juventude é indesejada, precoce e não planejada, e por isso as meninas não entendem a responsabilidade que envolve ter um filho. Muitos psicólogos acreditam que se os adolescentes tivesse mais informações em casa e na escola, o alto índice de abosrto e gravidez precoce seriam reduzidos pela metade, uma vez que pesquisas mostram que cerca de 40 % das meninas engravidam pela segunda vez em menos de um ano após o nascimento do primeiro filho!

Pais adolescentes dificilmente assumem a paternidade. Por Carla de Souza Domingues e Lucília da Soledade Eleutério Há muitos pontos em comum entre os chamados casos de gravidez precoce, mas um que salta aos olhos até dos observadores menos atentos é que os pais das crianças sempre saem de cena. "Não sei o que o pai do meu filho faz no momento", diz Sheila de Souza Conceição, que engravidou com 16 anos e hoje, mãe de um bebê de nove meses, dá-se por uma felizarda porque recebe pensão alimentícia do pai da criança. Sheila, que mora com os pais, teve a mesma sorte que Juliane Jesus da Costa, que também engravidou com 16 anos. "O sustento da criança vem do pai da criança, mas minha mãe também ajuda", diz ela.

Gravidez tumultuada

Como Sheila e Juliane, Thamires Gomes da Silva foi abandonada pelo namorado. Mas a situação dela é bem mais dramática do que a de suas companheiras de infortúnio. Além de não contar com ele para pagar as fraldas do seu filho de um ano, Thamires teve uma gravidez tumultuada por causa das constantes discussões com o namorado. "Ele demorou a aceitar o fato de que seria pai aos 18 anos."
Além dos conflitos com a dificuldade do namorado de aceitar a paternidade, Thamires teve que engolir a notícia de que ele a traía com uma menina que se dizia sua amiga. Para dar cores ainda mais dramáticas ao seu caso, o ex-namorado e a ex-amiga acabaram de ter um filho.

Prazeres da juventude


Thamires hoje se sente feliz com o fato de ter voltado a estudar e, principalmente, de estar reconciliada com a mãe. "Ela demorou a se acostumar com a idéia de que sua única filha mulher estava grávida", conta ela, que hoje está com 18 anos.

Criada na igreja evangélica, Gisele Silva, que engravidou aos 17 anos, enfrentou a um só tempo a crítica dos pais e a dificuldades de seu jovem namorado abrir mão dos prazeres da juventude. Hoje com 22 anos, a primeira conquista de Gisele ao engravidar foi incluir os seus pais e os sogros na conversa com o namorado. "Mas nós terminamos logo depois que minha filha nasceu", conta ela, que hoje estuda enfermagem e está casada com um homem que trata sua filha como se fosse o pai biológico.

Quem é o pai?


A jovem repórter Carla de Souza Domingues, que engravidou aos 15 anos, hoje recebe pensão alimentícia do ex-namorado, que hoje trabalha na empresa de ônibus Salutran. Mas sua história foi ainda mais complicada do que a de Gisele. "Quando descobri que estava grávida, o namoro com o pai da minha filha tinha acabado havia dois meses", conta Carla. Carla passou por situações humilhantes com o namorado, que desconfiou que a filha não fosse dele. "Ele disse que eu só queria o dinheiro dele", lembra Carla, hoje com 18 anos. Ela teve essa discussão com o namorado no dia em que lhe pediu ajuda para fazer o aborto, que cogitou ao saber que estava grávida.

DNA


O desfecho dessa história foi menos traumático do que o de Raylena Dias de Oliveira, que engravidou aos 13 anos. "Mesmo depois de ver que a criança era a cara dele", conta a menina, "ele não hesitou em pedir o exame de DNA." Mesmo com o resultado positivo, o pai do filho de Raylena demorou dois anos para reconhecer a paternidade do seu filho. Como todos os outros pais precoces, ele deixou Raylena na pista.
De certa forma, Raylena teve mais sorte do que Lucélia Rafael, que engravidou aos 14 anos e foi abandonada pelo ficante depois de lhe informar que aquele amor de baile funk dera frutos. "Lá se vão dois anos e aquele cafajeste não admite nem fazer o DNA", queixa-se Ivanil Meireles Rafael, a avó da criança.www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.senado.gov.br/secs_inter/noticias/senamidia/dosenado/imagemVer.asp%3FcodImagem%3D73300&imgrefurl=http://jovemreporter.blogspot.com/2008/06/abandono-precoce.html&h=286&w=452&sz=17&tbnid=QmIOrQOJSTcHcM:&tbnh=80&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dgravidez%2Bprecoce&usg=__JJsc6JEwMugjjR-UNB8stnNw-ls=&ei=myzTSoXQHJLJlAe16PGoCg&sa=X&oi=image_result&resnum=7&ct=image&ved=0CBYQ9QEwBg

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